Tribunal
apresentou balanço de processos entre janeiro e setembro deste ano
Passado quase um
ano de vigência da nova legislação trabalhista, o volume de
ações que entraram nas Varas do Trabalho (primeira instância) está em um
patamar 38% inferior a 2017, apontam dados do TST (Tribunal Superior do
Trabalho) divulgados nesta segunda-feira (5).
Entre dezembro de
2017, primeiro mês completo após entrarem em vigor as mudanças na CLT
(Consolidação das Leis do Trabalho), e setembro deste ano, as Varas receberam
1,4 milhão de reclamações trabalhistas, contra 2,2 milhões no mesmo período do
ano anterior.
Especialistas
atribuem boa parte do recuou à exigência de que o trabalhador, em caso de
derrota, arque com honorários, como o pericial e o de sucumbência , destinado ao advogado
da outra parte.
Antes da reforma
trabalhista, o empregado, mesmo ao perder o processo, não era responsável por
esses custos.
Em
novembro de 2017, houve uma corrida para o ajuizamento de ações ainda na
vigência da antiga lei, e o primeiro grau registrou um pico de casos novos
recebidos: 289,7 mil.
Já em dezembro do ano
passado, porém, o ingresso de ações despencou para 84,2 mil, conforme agentes
do direito aguardavam para entender como funcionaria a nova regra.
De lá para cá, o
volume de processos até subiu, mas ainda não rompeu a barreira de 167 mil
registrada em agosto deste ano.
Oliveira chama a
atenção para o salto de 89,7 mil novos processos em janeiro para 118,2 mil em
fevereiro.
FOLHA DE SÃO PAULO