Saúde: proposto reajuste diferenciado de plano por operadora


A notícia a seguir interessa indiretamente aos gestores que trabalham com planos de saúde em autogestão em entidades fechadas: as operadoras de planos de saúde estão propondo à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que os reajustes dos convênios médicos individuais sejam diferenciados por empresa e conforme o seu porte.

 

A ANS, realizou no Rio, audiência pública para debater um novo modelo de reajuste para planos individuais. Hoje, um dos critérios utilizados no cálculo é a variação dos custos médicos hospitalares dos planos coletivos - modalidade em que a negociação de preços é livre entre a operadora e a empresa contratante que concede o benefício aos seus funcionários. A ideia da agência reguladora é usar a variação específica das despesas médicas dos planos individuais e não coletivos.

 

A Abramge, associação que reúne os planos de saúde, pede que os reajustes sejam aplicados por operadora. A entidade argumenta que o modelo em estudo pela ANS leva em consideração a variação do preço do plano, que pode ter uma redução caso seus usuários troquem por convênios médicos mais baratos. "Se o reajuste for feito por operadora é mais fácil controlar se o preço caiu por causa de migração de plano ou queda efetiva de custo médico", disse Marcos Novais, economista chefe da Abramge. Já a Fenasaúde pede que o reajuste leve em consideração o tamanho da operadora.



O GLOBO
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