Sem reforma previdenciária, gasto do INSS pode dobrar
O crescente desequilíbrio
da Previdência Social, que deverá arrecadar neste ano R$ 150 bilhões menos do
que pagará em benefícios, inviabilizará as contas públicas no longo prazo.
Entre 2016 e 2035, quando o prazo previsto para a PEC do Teto de despesas federais
estiver próximo de se esgotar, os dispêndios do Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS) passarão de 42% para 87% da receita líquida da União, calcula o
economista Paulo Tafner, especializado em Previdência. Ou seja, “o Estado vai
funcionar quase exclusivamente para pagar pensões e aposentadorias”, disse ao
Estado. Mas não será preciso esperar tanto tempo para que a crise
previdenciária se torne inassimilável. Já é alarmante o aumento em vários itens
das despesas previdenciárias.
O Estado de S. Paulo