Com reforma do IR, governo se autoboicota,
prejudica aviação e vai na contramão de ministro, diz deputado.
Marcelo
Ramos afirma que proposta contraria esforços de Tarcisio de Freitas para
organizar setor na pandemia.
Enquanto a proposta da reforma do IR (Imposto
de Renda) caminha para a análise da Câmara nesta terça (17), o setor aéreo, um dos focos de resistência ao texto, divulgou um manifesto nesta segunda (16) para
pressionar.
Ele pedem apoio dos parlamentares à emenda do deputado Marcelo Ramos (PL-AM),
vice-presidente da Câmara, que restabelece o regime de tributação especial para
a importação e a manutenção de aeronaves e peças sem similar nacional.
"A proposta inviabiliza a aviação nacional
e vai na contramão dos esforços do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de
Freitas, de reorganizar o pós-pandemia.
De que adianta viabilizar o Voo
Simples, se tudo ficará economicamente inviável? Esse governo se
autoboicota", diz Ramos.
O programa Voo Simples, um pacote de medidas para desburocratizar a aviação,
foi lançado pelo governo em outubro do ano passado, com medidas para tentar
reduzir os custos das companhias e mitigar o baque da pandemia no setor.
FOLHA DE SÃO PAULO