MERCADO FINANCEIRO


Bolsa fecha o dia em queda com novos casos de coronavírus na Europa e Ásia

Ibovespa: -0,35% (104.109 pontos)

Dólar: -0,02% (R$ 5,15)

Resumo:

  • Novos casos de coronavírus na Europa e Ásia pesam na Bolsa, que encerra o dia em queda;
  • preço da onça de ouro alcança novo recorde;
  • Brasil perde 1,19 milhão de vagas de trabalho no primeiro semestre de 2020;
  • parcela de famílias endividadas bate recorde em julho, aponta CNC

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda nesta terça-feira (28) diante dos novos casos de coronavírus em regiões que a doença já estava relativamente sob controle, como Ásia e Europa.

As contaminações recentes fizeram com que diversos países voltassem a adotar medidas restritivas especialmente em relação à Espanha, onde a COVID-19 voltou a se espalhar fortemente. 

Para que se tenha ideia, a França pediu para que seus cidadãos sequer fossem ao país.

Já na Ásia, a terceira maior cidade do Vietnã teve que ser fechada essa semana, enquanto Hong Kong proibiu reuniões com mais de duas pessoas.

Este cenário de incertezas tem feito com que muitos investidores recorram ao investimento em ouro. 

A procura tem sido tamanha que a cotação do metal alcançou novo recorde na Ásia nesta terça-feira, com a onça custando US$ 1.981,27.

A queda da Bolsa não foi maior por conta da expectativa do mercado financeiro em relação a um pacote de estímulos trilionário que pode rolar nos Estados Unidos, de acordo com o líder da maioria no Senado dos EUA, o republicano Mitch McConnell.

Os números de desemprego no Brasil divulgados hoje pelo ministério da Economia também ajudaram a acalmar os ânimos. 

Apesar de terem quebrado novos recordes – conforme você verá adiante –, economistas consultados pelo Valor Data previam um corte de 58,4 mil até 385,7 mil postos no mês de junho. 

Desta forma, a perda de quase 11 mil postos de trabalho formal foi menor do que o esperado.

Por aqui, os investidores também estão de olho nas ações da Oi, que subiram ainda mais hoje. 

O consórcio TIM/Vivo/Claro ofertou R$ 16,5 bilhões pelos ativos móveis da empresa, mas, segundo o jornal O Globo, a americana Highline estuda cobrir a proposta, fazendo as ações da operadora dispararem.

 



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