Shopping centers voltam a ser
disputados por fundos de investimento
Queda
de juros e alta nas vendas do varejo abriram apetite de investidores por
aquisições imobiliárias
Fundos de investimento retomaram a
confiança no varejo e foram os grandes responsáveis
pela alta nas aquisições imobiliárias do ano passado.
O grande atrativo foram
os shoppings centers, que se tornaram o principal
ativo de negociação.
No
quarto trimestre de 2023, foram realizadas 28 transações no país, que totalizaram R$ 4,9
bilhões —o maior volume financeiro para o ano, segundo levantamento da Cushman
& Wakefield.
A
consultoria aponta a queda dos juros e a alta das vendas como fatores
determinantes.
No
mesmo período de 2022, o setor contabilizou 18 operações com um valor
significativamente menor: R$ 992 milhões.
O
varejo foi o responsável pelo maior número de operações no trimestre.
Foram 19
transações que movimentaram R$ 2,5 bilhões. Neste grupo, os shoppings centers
puxaram 68% do total de transações no trimestre.
O
maior valor transacionado foi a compra do Shopping Jardim Sul, em São Paulo, pelo Hedge Brasil Shopping FII por
R$ 343 milhões.
Na industrial, que registrou o pico de negócios
entre o segundo e o terceiro trimestre do ano passado, registraram-se somente
cinco operações, que movimentaram R$ 1,2 bilhões.
Nesse
segmento, o destaque foi a venda de galpões logísticos da GLP em Cajamar
e Campinas, para o BTG Pactual por R$ 760
milhões.
FOLHA DE SÃO PAULO