INVESTIMENTOS NO EXTERIOR


Os investimentos no exterior são uma alternativa para os fundos de pensão diversificarem seus portfólios, mas incertezas globais aumentarão ao cautela ao fazê-lo, acredita o diretor de investimentos de ações globais da Schroders, o britânico Gavin Marriott. 

Para ele  as  fundações logo irão se convencer dos benefícios de ter uma exposição internacional, algo que  deverá ter início nos próximos seis a nove meses.

A regulação brasileira determina que os fundos de pensão podem ter até 10% de suas alocações no mercado internacional. 

O patamar atual é tão baixo que não aparece nos dados estatísticos oficiais do setor. 

Levantamento da consultoria Aditus com clientes que representam R$ 209 bilhões em ativos - cerca de 25% da indústria - mostra que a exposição fora não chega a 1%.

 "Acreditamos que a economia global está em razoável bom estado. Há desaceleração do crescimento e poderemos ver uma recessão técnica nos Estados Unidos. 

Mas ela terá duração curta, de dois, três, quatro trimestres. Não há preocupações neste momento sobre uma crise sistêmica sustentada globalmente por uma desaceleração econômica", diz.

A estratégia da gestora é investir em negócios que considera imunes ao ambiente econômico ou cujo resultado é influenciado por ações da administração, como cortes de custos ou mudanças em estratégias. 

E embora o ambiente seja incerto, a Schroders vê oportunidades para encontrar boas companhias, caso do segmento de saúde ou serviços de comunicação.



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