Festa da firma vira confraternização virtual na
pandemia.
Encontros
atendem ao desejo de manter a tradição da celebração.
Vai ter festa, sim!" Foi assim que a Porto
Seguro comunicou seus 13 mil funcionários de que, apesar do home office e da
pandemia, haveria confraternização de fim de ano.
Um tanto diferente, é verdade. Para começar, no
lugar de Ivete Sangalo ao centro do palco montado no Expo Center Norte, como em
2019, Nando Reis e os Infernais se apresentaram na sexta-feira (11) no teatro
da seguradora, e o público estava em casa.
A festa online e a distância não tem o mesmo apelo das
confraternizações presenciais, mas, segundo Carolina Zwarg, diretora
de Recurso Humanos da Porto Seguro, atende ao desejo de manter a tradição da
celebração.
“Nosso esforço é o de reproduzir a emoção e a
expectativa que se criava com a festa”, afirma.
Até a semana em que a
confraternização foi realizada, o time da empresa ainda não sabia quais seriam
as atrações. Ao todo foram 17.
Nos dias que
antecederam a realização da festa virtual, emails davam pequenas dicas do que
estava chegando. Vídeos com receitas para drinks e petiscos também foram
enviados.
Passados nove meses de pandemia, não restam dúvidas
de que as celebrações presenciais, com seus encontros, dinâmicas, comes e
bebes, não são substituídas a altura pelas festas por videoconferência.
A percepção dos RHs, porém, é a de que, não sendo
ainda o momento para aglomerar, o ano difícil pede algum tipo de marco, uma
data para comemorar as vitórias e as metas batidas mesmo em meio a
dificuldades.
No modelo de confraternização “versão Covid-19”, vídeos a
partir dos escritórios tentavam matar as saudades de baias e cercadinhos.
A ideia de criar um programa com diversos quadros e
entradas de gestores e presidentes foi a alternativa adotada também pelo Grupo
Baumgart e pelo escritório Machado Meyer.
FOLHA DE SÃO PAULO