CPI quebra sigilo de
Pazuello, Ernesto Araújo e mais 17 pessoas.
Bolsonaro diz querer
vacinados sem máscara, e especialistas falam que isso é uma temeridade.
Maioria do STF
rejeita ações e permite a realização da Copa América no Brasil. Dicas para não
cair no golpe do WhatsApp.
A CPI da Covid
aprovou a quebra de sigilo telefônico (ligações feitas e recebidas) e
telemático (mensagens, e-mails, contatos etc.) de diversos alvos da
investigação.
Entre eles, estão o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, o
ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, o empresário Carlos Wizard,
a coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI), Francieli Fontana
Fantinato, e o auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre
Figueiredo Marques, apontado como autor de uma nota falsa sobre o número de
mortos por Covid.
O presidente Jair
Bolsonaro afirmou que pediu ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, um "parecer" para desobrigar o uso de máscaras por
quem estiver vacinado contra a Covid ou por quem já tiver contraído a doença.
O
ministro informou ter recebido do presidente o pedido de um estudo sobre as
máscaras, mas especialistas ouvidos pelo G1 consideram a medida uma temeridade
neste momento crítico da pandemia de Covid no Brasil.
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STF e o aval à Copa América
A maioria dos ministros do STF votou
hoje para rejeitar duas ações que pedem a
suspensão da Copa América no Brasil. Se for mantido, o
placar confirma a realização do evento no país, a partir de domingo.
As
duas ações tiveram a ministra Cármen Lúcia como relatora. A maioria dos
ministros acompanhou o voto dela, que rejeitou os dois pedidos.
Em 27 de agosto do
ano passado, a Pfizer procurou a embaixada brasileira em Washington para
pedir ajuda junto ao governo brasileiro para obter uma resposta sobre a compra
dos imunizantes pelo Brasil.
A informação foi repassada pela embaixada ao
Itamaraty, que recebeu a informação no dia seguinte.
As recusas
do governo federal em responder a Pfizer são alvo da CPI da Covid.
A cúpula da
comissão entende que o Brasil já teria vacinado uma parcela maior da população
se tivesse fechado o contrato com a empresa ainda em 2020.
O WhatsApp pode ser
utilizado por criminosos de diversas maneiras para aplicar golpes contra os
usuários do aplicativo de mensagem.
Roubo da conta e criação de perfis falsos
são alguns dos métodos utilizados por golpistas.
Neste vídeo, o G1 reuniu dicas para
manter o uso seguro do app
G1