Startup israelense de trabalho freelancer chega ao
Brasil.
Com
programa global de microcrédito para contratação, site conecta profissionais a
trabalhos em 400 categorias.
Startup israelense dedicada a conectar freelancers a empresas chegou
nesta terça (10) à América do Sul pelo Brasil.
A Fiverr já era acessada por
brasileiros, mas disponibilizará a partir de agora uma plataforma em português
e possibilidades de pagamentos em real, via cartão de crédito ou boleto
bancário.
Criada em 2010 pelos israelenses Micha Kaufman e
Shai Wininger, a Fiverr opera hoje em 160 países, disponibilizando trabalhos
pontuais para profissionais de diversas categorias, como designers gráficos, tradutores, programadores
e músicos.
No último ano, foram realizadas mais de 3 milhões
de contratações por meio do site, em 400 categorias diferentes, o que fez o
valor da companhia triplicar.
Só em 2020, além do Brasil, a plataforma
desembarcou também na Alemanha, França e Espanha.
Boa parte do crescimento da procura foi
impulsionada pela pandemia, explica Peggy De Lange, vice-presidente de expansão
Internacional da empresa.
De acordo com uma pesquisa interna, 41% dos novos
usuários do site estavam desempregados quando se cadastraram na Fiverr e 35%
disseram ter sido o isolamento o motivo da busca por trabalho na plataforma.
Só
no Brasil, mais de 4 milhões de trabalhadores perderam o emprego nos
últimos meses.
O diferencial da plataforma está em funcionar como
uma espécie de marketplace: espaço de venda de produtos mediado por uma
empresa.
No caso, ela permite que o trabalhador possa definir preços e escopo
de trabalho para as ofertas disponíveis.
Algoritmos também selecionam e enviam
as ofertas aos freelancers compatíveis com determinada demanda. A Fiverr fica
com 20% de todas as transações realizadas.
O foco está em pequenas e médias empresas que têm
dificuldade para realizar contratação.
A startup oferece, inclusive, um
programa de microcrédito, que empresta até US$ 1.000 (certa de R$ 5,4 mil) para
pequenos negócios utilizarem dentro da plataforma.
Cada empresa associada pode
requerer o recurso uma vez por mês.
FOLHA DE SÃO PAULO