Bolsa em queda e nova CPMF: o que
você precisa saber hoje?
Ibovespa: -1,22%
(100.553 pontos)
Dólar: -1,04%
(R$ 5,32)
Resumo:
- Bolsa reage mal a dados do varejo chinês e
novo capítulo de tensão entre China e EUA;
- Guedes confirma nova CPMF digital: “É feio,
mas não é tão cruel”;
- crise causada pelo coronavírus provoca
fechamento de 522 mil empresas;
- taxa do cheque especial para empresas caiu
apenas 10% da redução da Selic, diz pesquisa;
- 71% dos brasileiros cortaram gastos na
pandemia, diz pesquisa
Más notícias vindas da China
aumentaram o pessimismo do mercado financeiro, puxando a Bolsa para fechar em
queda nesta quinta-feira (16).
O PIB chinês do segundo trimestre cresceu 3,2%
ante o mesmo período do ano passado – quase 1 ponto percentual acima dos 2,5%
que os analistas esperavam.
Então, você pergunta: por que esses
números positivos causaram tanto pessimismo?
O motivo está nos dados de vendas
do varejo, que foram um balde de água fria.
Esperava-se um crescimento de 0,3%,
mas, em vez disso, houve queda de quase 2% no mês de junho – o que indica uma
fraqueza inesperada no país.
Para que se tenha ideia, só a bolsa de Xangai caiu
quase 4,5%, mostrando ao resto do mundo que os números desceram secos pela
garganta.
O número de pedidos de
seguro-desemprego nos Estados Unidos também ficou além do 1,25 milhão esperado
para essa semana, alcançando 1,3 milhão.
Não bastasse isso, os EUA e China
seguem protagonizando mais saias justas internacionais: corre a notícia de que
o presidente Donald Trump estaria se preparando para restringir viagens de
membros do Partido Comunista Chinês ao país.
A Casa Branca também estaria
cogitando impedir os bancos chineses de acessarem dólares, o que prejudicaria
essas instituições na hora de negociar com o resto do mundo.
Diante dessas movimentações, os
investidores acabaram inseguros, preferindo realizar o lucro.
Na linguagem do
mercado, isso significa que eles venderam suas ações e outros papéis para não
saírem no prejuízo caso hajam novas quedas, aproveitando o lucro que tiveram
nos últimos dias de otimismo por conta das novidades em relação às possíveis
vacinas contra coronavírus.
FINANÇAS FEMININAS