Brasil ocupa 75º lugar em ranking de
competitividade para atrair e desenvolver talentos.
País
fica na nona posição considerando América Latina e Caribe, atrás de Jamaica e
Colômbia.
O Brasil está em 75º lugar em um ranking global que
mede a competitividade de talentos a partir de fatores como capacidade de desenvolver pessoas para o
mercado de trabalho, retê-las e atraí-las.
Na nona posição no Global Talent Competitiveness
Index (Índice Global de Competitividade de Talentos), entre as nações de
América Latina e Caribe, o Brasil figura do meio para o final da lista (de 134
países) devido à combinação de baixa performance na educação interna e
na capacidade de atrair talentos de fora.
Apesar de ocupar posições mais razoáveis em
subíndices como "acesso a oportunidade de crescimento" (55º lugar) e
"nível de sustentabilidade" (53º), o déficit de segurança e educação
afetam a capacidade de o país competir em força de trabalho qualificada.
Com 17 países da Europa nas 25 primeiras posições, o ranking é
encabeçado por Suíça, Cingapura e Estados Unidos. A China está em 37º lugar.
Fora da Europa, destacam-se Austrália (11º), Canadá (13º), Nova
Zelândia (15º), Japão (20º), Israel (21º) e os Emirados Árabes Unidos (25º). A
região de América Latina e Caribe é, pela primeira vez, representada no top 40,
com o Chile em 33º lugar.
O estudo indica que as "divisões
digitais", ou seja, a separação de países que conseguiram movimentar a
economia digitalmente dos que não conseguiram, serão um dos propulsores da
desigualdade global.
Segundo o Banco Mundial, a pobreza aumentou em todo
o mundo durante a pandemia e mais 125 milhões de pessoas vivem com menos de US$
1,90 (R$ 10) por dia.
Outro apontamento é uma provável recuperação em K: trabalhadores empregados em setores não
afetados pela crise, como tecnologia, encontrariam mais oportunidades do que os
trabalhadores de áreas já sob pressão, como de viagens e entretenimento.
A pesquisa
também traz um ranking de cidades "prósperas" ao trabalho, que
considera variáveis como PIB per capita, facilidade de fazer negócios, produção
de patentes, universidades, segurança e bem-estar.
A primeira posição ficou com
San Francisco, nos EUA, seguida de Genebra (Suíça), Boston (EUA), Zurique
(Suíça) e Luxemburgo (Luxemburgo).
FOLHA DE SÃO PAULO