POUPANÇA


Em agosto, a poupança completou aniversário de dois anos rendendo abaixo da inflação.

No período, a aplicação ficou ainda mais para trás em relação às suas "irmãs" da renda fixa, que viram a rentabilidade aumentar durante o ciclo de aperto monetário mais duradouro da história.

Em números: na janela dos últimos 12 meses encerrada em agosto, a rentabilidade real (descontada a inflação) da poupança ficou negativa em 1,85%, segundo levantamento da plataforma TC/Economatica.

  • Quem aportou R$ 1.000 na poupança em agosto de 2021, teria R$ 1.067,24 ao final do mesmo mês deste ano. Ao descontar o valor pela inflação de 8,73% no período, o retorno final é de R$ 949,83.
  • A última vez que a aplicação preferida dos brasileiros apresentou rentabilidade positiva em um intervalo de um ano foi em agosto de 2020.

O que explica: a poupança ficou tão para trás de outras aplicações por causa da forma como sua remuneração é calculada.

  • Ela é de 0,5% ao mês sempre que a Selic estiver acima de 8,5% ao ano. Isso resulta em uma rentabilidade de 6,17% ao ano mais a TR (Taxa Referencial).
  • Quando a taxa básica é de até 8,5%, o rendimento da poupança equivale a 70% da Selic.

Alternativas: mesmo com a manutenção da Selic em 13,75% ao ano, a atratividade das aplicações em renda fixa segue alta.

  • Debêntures incentivadas e as LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio), isentas de IR (Imposto de Renda), oferecem rendimentos reais de ao menos 7% ao ano, segundo as projeções do buscador financeiro Yubb.


FOLHA DE SÃO PAULO
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