O Diretor-Superintendente Substituto
da Previc, Fábio Coelho, participou nesta segunda-feira, 3, da cerimônia de
instauração das comissões temáticas de apuração de responsabilidade dos
investimentos da Funcef sob investigação da Operação Greenfield. A
atuação da Previc no episódio foi destacada pelo procurador do Ministério
Público Federal, Anselmo Lopes, coordenador da operação.
“Se não fosse a Previc, o trabalho que
está sendo realizado hoje na Operação Greenfield não seria possível”, destacou
o procurador. A solenidade de formalização da comissão ocorreu na sede da
Funcef, em Brasília, e foi comandada pelo presidente da entidade, Carlos
Vieira. Entre os convidados, o deputado Efraim Filho, líder do DEM (PB), que
presidiu a CPI dos Fundos de Pensão. O Diretor-Superintendente Substituto da
Previc estava acompanhado do Diretor de Fiscalização e Monitoramento
Substituto, Sérgio Djundi.
Na sua apresentação, Fábio Coelho
destacou a importância de se fortalecer as linhas de defesa da previdência
complementar para além do papel do Estado. Como pontos desse
fortalecimento Coelho citou a governança interna, a autorregulação, a auditoria
externa, a fiscalização por parte dos patrocinadores, a qualificação de
dirigentes, os incentivos regulatórios, o “disclosure” de informações e o
próprio processo punitivo.
“O
fortalecimento da governança é essencial”, observou. Segundo Fábio Coelho a
Previc tem atuado no sentido de buscar a prevenção de atos que possam causar
prejuízo aos participantes das entidades. Como exemplo ele citou a supervisão
permanente, a criação da Central de Inteligência, a nova diretoria de
Orientação Técnica e Normas e a habilitação de dirigentes pelo órgão. “ O
crime não compensa”, assegurou.
Previc