As dúvidas que
permanecem sobre a evolução da economia brasileira, algo com impacto direto
sobre os resultados operacionais da empresa, tirou parte do interesse do fundo
árabe Mubadala em comprar o controle da Invepar, holding pertencente à Previ,
Petros e Funcef, que têm como sócia a OAS. O potencial comprador, não renovou o
acordo de exclusividade que lhe garantia ser o único a avaliar a companhia para
uma possível compra.
O Mubadala, junto
com o grupo francês de infraestrutura Vinci, continuaria interessado na
compra, mas não se mostraria mais disposto a pagar o valor (não revelado) que
se dispunha a desembolsar inicialmente para adquirir 50,1% da empresa. O que
mais pesa é a crise na economia, especialmente no Rio, onde o sistema de Metrô
– de onde a Invepar tira uma parte substancial de seus resultados –
apresenta queda no volume de passageiros transportados.
Um outro grupo
interessado na Invepar é o CCR, mas o próprio mercado analisa que este último
pouco teria a ganhar com essa aquisição.
Em outra notícia,
o mesmo jornal registra ter a Invepar contratado a consultoria RK Partners,
especializada em reestruturação financeira de empresas, para revisar e validar
o seu plano de negócios e parece que também a estrutura de capital ideal para a
empresa. Um dos desafios que a companhia tem para vencer é o vencimento no
final deste ano de debêntures conversíveis em ações.
VALOR ECONÔMICO