MERCADO FINANCEIRO


Hoje na Economia –

Principais mercados internacionais, bem como os futuros de ações americanos, operam em alta, nesta quarta-feira, animados pelo acordo fechado entre os congressistas americanos sobre um pacote em torno de US$ 2,0 trilhões proposto pelo governo para amenizar os danos econômicos relacionados ao novo coronavírus.

Na Ásia, as bolsas fecharam com ganhos significativos, acompanhando o dia excepcional de Wall Street no pregão do ontem: Dow Jones subiu 11%, o maior ganho percentual diário desde 1933.

O índice regional de ações, MSCI Asia Pacific, encerrou o dia com valorização de 5,6%. No Japão, o índice Nikkei teve alta de 8,04% em Tóquio, o maior desde outubro de 2008. Na China, o índice Xangai Composto avançou 2,17%, enquanto o Hang Seng subiu 3,81% em Hong Kong. 

Na Coreia do Sul, o índice Kospi se valorizou 5,89% em Seul, reagindo à decisão do governo de dobrar um pacote de resgate para empresas afetadas pelo coronavírus. Em Taiwan, o Taiex fechou o pregão com alta de 3,87%. 

No mercado de moedas, o dólar é negociado a 111,32 ienes contra 111,40 ienes de ontem à tarde.

As bolsas europeias acompanham esse dia de menor aversão ao risco, operando em alta, embora perdendo um pouco o entusiasmo após uma abertura com valorizações expressivas. 

O índice pan-europeu de ações, STOXX600, sobe 3,07%, no momento. Em Londres, o FTSE100 avança 2,90%, o CAC40 tem alta de 2,87% em Paris; em Frankfurt, o DAX tem valorização de 2,32%. 

O índice de sentimento das empresas da Alemanha, captada pelo instituto Ifo, caiu de 96 pontos em fevereiro para 86,1 em março, o pior resultado desde a unificação da Alemanha. Analistas previam um índice de 87,4. 

O índice apenas reforça a percepção de que as economias da zona do euro e a Alemanha foram duramente atingidas pela epidemia do coronavírus. O euro é cotado a US$ 1,0827, subindo diante do valor de US$ 1,0783 de ontem à tarde.

A percepção de que as ações do governo americano, bem como as já adotadas pelo Fed, afastem o risco de uma crise financeira, derrubando a economia global, sustenta certo otimismo no dia de hoje, em meio à propagação da epidemia. 

Os futuros de ações da bolsa de Nova York operam em alta firme: Dow Jones sobe 2,53%; S&P 500 avança 1,10%; Nasdaq se valoriza 1,28%. 

O ambiente de menor aversão ao risco reduz os juros pagos pelas Treasuries de 10 anos, que se situam em 0,8529%, nesta manhã. 

O dólar cai pelo segundo dia frente às principais moedas, segundo o índice DXY, que se encontra em 101,24 pontos, com queda de 0,78%, no momento.

No mercado de petróleo, os contratos futuros da commodity operam em alta. O contrato futuro do petróleo tipo WTI para abril sobe 2%, cotado a US$ 24,49/barril. 

Outros preços de commodities também sobem, com o índice geral da Bloomberg avançando 0,52%.

Na agenda doméstica, o IBGE divulga o IPCA-15 de março. Segundo o consenso do mercado, o indicador deverá mostrar inflação de 0,06%, subindo 3,71% no acumulado de 12 meses. 

Será divulgado também, o indicador de volume de serviços de janeiro, que deve subir 1,5% na comparação com igual mês de 2019, segundo a mediana das projeções dos analistas. 

Os mercados brasileiros devem seguir os internacionais, com alta da bolsa de valores, valorização do real diante do dólar e queda nos juros futuros.




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