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Anulação de condenações de Lula turva cenário do empresariado.

Representantes do setor privado falam em turbulência e imprevisibilidade.

anulação das condenações de Lula nesta segunda (8) turvou a visão do empresariado. Para o sócio de uma grande empresa financeira, é uma encruzilhada. 

A avaliação é que Bolsonaro joga contra a PEC Emergencial, demora para encarar a solução da vacina e vai repetir cenas como a ação na Petrobras. 

Enquanto isso, Lula deve começar a costurar o retorno político, cenário que o mercado receia.

Laércio Cosentino, fundador da Totvs, fala em imprevisibilidade em relação ao judiciário e descrédito internacional. “Sem defender um partido ou outro, vejo que o Brasil está sofrendo e vai sofrer mais. 

Tudo que acontece no mundo depende de estabilidade. O Brasil está fugindo desse princípio básico”, diz.

José Ricardo Roriz, da Abiplast (setor de plásticos), vê o caso de Lula com cautela. 

“Espero que não seja um retrocesso em tudo que foi feito pela Lava Jato nem que isso seja mais motivo de grande turbulência no cenário que já está muito confuso”, diz.



FOLHA DE SÃO PAULO
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