O
despertar dos 60+.
No
Brasil o mercado da longevidade já movimenta R$ 1,5 trilhão, mas é no
exterior, onde os roqueiros 70+ estão produtivos na pandemia, que as unicórnios
já fazem a festa.
O
mercado da longevidade já movimenta globalmente em 2020 cerca de US$
15 trilhões, segundo fontes internacionais.
No Brasil a estimativa para este
ano, segundo o Instituto Locomotiva, é de algo ao redor de R$ 1,5
trilhão.
Apesar desses valores, avalia a Fundação Dom Cabral, que acaba
de lançar o segundo volume do trend book do projeto "FDC
Longevidade", esse é um mercado cuja diversidade e complexidade ainda está
longe de serem adequadamente compreendidas.
De
toda a forma, o estudo da FDC conseguiu mapear 343 negócios
inovadores no País, tendo o universo sênior como target.
São em boa
parte empresas jovens, uma vez que 44% delas têm apenas dois anos de vida,
e com equipes enxutas, já que 47% reúnem até quatro pessoas e 46% entre 5
e 19 colaboradores.
Diz
a FDC que 27% desses negócios têm receita de até R$ 100 mil anuais, mas há
casos de mais de R$ 2 milhões.
São startups que desenvolvem soluções para
os desafios da maturidade, entre produtos e serviços, redes de apoio a
familiares e oportunidades de trabalho que valorizam a experiência de quem tem
mais de 60 anos e quer continuar ativo.
Desse
conjunto de iniciativas 40% destinam-se aos cuidados e 25% à sua gestão,
22% entram nas categorias de engajamento e propósito, 17% estilo de vida,
9% mobilidade e movimento, 8% saúde mental e 5% saúde financeira.
Mas
no mundo já há quem aposte na força da chamada "economia prateada" e
esteja colhendo frutos bilionários com isso.
Soluções para os problemas
enfrentados pelos 60+ estão vindo de startups e empresas jovens com foco
em tecnologia de ponta e design.
Há entre elas seis unicórnios, uma delas
focada em medicina, bem estar e mercado de trabalho.
Nos
EUA há uma plataforma muito popular que conecta jovens a maduros que precisam
de companhia ou ajuda em suas tarefas diárias.
A médica Marília Berzins, doutora em saúde pública e presidente
do Observatório da Longevidade, além de uma das coordenadoras no Brasil
do Centro Internacional da Longevidade, escreve artigo no qual em resumo convida
as mulheres mais idosas a atuar politicamente, para ocupar mais espaço nas
decisões que ajudem a definir políticas públicas.
Setentões
do rock ativos durante a pandemia. Nomes como Eric Clapton, Mick
Jagger, Elton John, Paul McCartney e Bruce Springsteen colhem
boas críticas do que andam fazendo e até estão prontos para lançar trabalhos
inéditos neste final de ano.
HARVARD BUSINESS REVIEW