A notícia é sobre a
Odebrecht, mas cita em um parágrafo solto lá pelo meio do texto a Invepar,
mostrando um outro tipo de dificuldade na qual a empresa controlada por fundos
de pensão está envolvida.
A Odebrecht, por
meio de sua concessionária Rota do Oeste - responsável por um trecho de 850
quilômetros da BR-163 – e empresa controlada por Fundo de pensão, entrou com
uma ação cautelar contra a União e a Agência Nacional de Transportes Terrestres
(ANTT) para suspender a aplicação de multas e penalidades pelo órgão regulador.
A empresa pede ainda a reavaliação de termos da concessão, que viriam dentro de
uma revisão quinquenal do contrato, e reclama da falta de regulamentação que
viabilize a devolução amigável do ativo.
A Invepar e a CCR
já haviam judicializado os contratos da Via 040 e da MSVia,
respectivamente. A Odebrecht é assim apenas mais uma empresa a
recorrer à Justiça para tentar equacionar os contratos problemáticos da
terceira rodada de concessões rodoviárias, firmados durante o governo de Dilma
Rousseff (PT). À época, as empresas ofereceram lances agressivos e aceitaram
fazer investimentos robustos, com uma expectativa de crescimento de demanda e
de financiamento barato do BNDES - o que não se concretizou.
VALOR ECONÔMICO