Ameaças econômicas ofuscam riscos climáticos e
cibernéticos, aponta pesquisa global
Os fenômenos
meteorológicos extremos entram no top cinco de riscos do G20 após um ano
marcado por temperaturas recordes, inundações severas e incêndios florestais.
Apesar
dos sinais de melhoria nas condições econômicas globais, os líderes
empresariais da maioria dos países do G20 continuam profundamente preocupados
com as iminentes ameaças de recessões, escassez de mão de obra e aumento da
inflação.
Esses são alguns destaques da Pesquisa de Opinião Executiva,
realizada pelo Fórum Econômico Mundial e publicada hoje por seus parceiros
estratégicos Marsh McLennan, a principal empresa de serviços profissionais do
mundo nas áreas de risco, estratégia e pessoas, e Zurich Insurance Group,
segurador multilinha global líder e fornecedor de serviços de resiliência.
A pesquisa anual revela os cinco principais riscos a curto prazo
identificados por mais de 11.000 líderes empresariais de 121 países.
A recessão
econômica, a inflação e a escassez de mão de obra e/ou talento continuam
dominando a lista como os três principais riscos citados pelos líderes
empresariais para 2024.
Isso foi seguido pela pobreza e a desigualdade, que
ocupou o quarto lugar nos cinco principais riscos globais deste ano.
Os eventos climáticos extremos apareceram no top cinco de riscos
do G20 pela primeira vez desde 2022, como o quinto maior risco para os próximos
dois anos.
Isso se segue a um ano em que muitos países do G20 – incluindo
Brasil, México, Alemanha, Indonésia e Estados Unidos – experimentaram fenômenos
meteorológicos extremos, como inundações severas, precipitações acima da média,
incêndios florestais, altas temperaturas ou atividade elevada de furacões.
As descobertas da pesquisa deste ano também indicam uma
crescente preocupação com os riscos tecnológicos, incluindo os resultados
adversos da inteligência artificial e a desinformação.
Esses riscos aparecem
seis vezes nas classificações específicas por país este ano, em comparação com
apenas três menções em 2023. Foi classificado como o risco número um para fazer
negócios na Indonésia, o risco número três para os EUA e o risco número quatro
para fazer negócios no Reino Unido.
As ameaças persistentes de recessões, escassez de mão de obra,
aumento do protecionismo e alta inflação estão na mente dos altos executivos, à
medida que nos dirigimos para 2025.
Além disso, a aparição de fenômenos
meteorológicos extremos e riscos tecnológicos, incluindo as implicações da
inteligência artificial e a desinformação, complicam ainda mais o panorama.
Para navegar nesses desafios com sucesso, as empresas devem permanecer
vigilantes e adaptáveis.”
Segundo Peter Giger, Diretor de Riscos do Zurich Insurance
Group, “à medida que as empresas navegam em um panorama cada vez mais complexo,
é essencial ampliar o foco além dos riscos econômicos.
O ano de 2024 está a
caminho de ser o ano mais quente já registrado, portanto, os impactos
crescentes das mudanças climáticas apresentam desafios significativos que não
devem ser ignorados.
O rápido avanço das tecnologias emergentes ajudará a
superar os crescentes desafios, mas também apresenta novas ameaças.
Ao identificar
e mitigar proativamente esses diversos riscos, as empresas podem construir
resiliência e prosperar diante da incerteza.
Abordar esses problemas de maneira
direta não apenas protegerá as operações atuais, mas também posicionará as
empresas para um sucesso sustentável no futuro.”
A Pesquisa de Opinião Executiva é realizada pelo Centro para a
Nova Economia e a Sociedade do Fórum Econômico Mundial. A Marsh McLennan e
Zurich Insurance Group são parceiros estratégicos do Fórum Econômico Mundial.
SONHO SEGURO