Um total de 12,06
mil servidores do Executivo e do Legislativo fizeram a migração do regime
próprio de previdência para o sistema vinculado ao teto do Instituto Nacional
do Seguro Social (INSS), atualmente de R$ 5.645,80. Desse grupo, 53% (ou 6,355
mil pessoas) aderiram ao Funpresp, o fundo de previdência complementar dos
servidores, segundo dados informados ao Valor pelo diretor-presidente da
instituição, Ricardo Pena.
Além disso, o
perfil das migrações de regime previdenciário, elaborado pela Funpresp, mostra
que a maioria dos servidores que mudaram de sistema são homens com até 44 anos,
que vivem no Distrito Federal e têm rendimentos acima de R$ 14 mil por mês.
Somente a taxa de migração de trabalhadores do Banco Central foi de 18,5% e do
Tribunal de Contas da União, de 19,6%.
No total, o índice
de migração foi de 2,6% do total de funcionários que poderiam aderir à mudança.
O número é pequeno, mas, conforme Pena, ficou ligeiramente acima dos 2%
previstos inicialmente.
Ele destaca que o
Funpresp tem se pautado pelo conservadorismo e, mesmo assim, conseguido superar
sua meta de inflação mais 4% de rentabilidade. Nos últimos cinco anos, o
rendimento foi de 82% e a meta para o período acumulado era de 72%. O Funpresp
fechou o mês de julho com 64.113 participantes e um patrimônio de R$ 1 bilhão.
A expectativa é que esse patrimônio atinja a marca de R$ 18 bilhões em 2030.
VALOR ECONÔMICO