Mudanças
ganham velocidade: dos jogos lego à IA chegando à rotima
Com as organizações obrigadas cada vez mais a mudar para sobreviver, são
crescentes nas mídias os sinais de que as transformações começam a moldar cedo
o trabalho nos escritórios, afetando na raiz o treinamento e desenvolvimento
dos líderes e o uso da Inteligência Artificial (IA) no dia a dia.
Por exemplo, as peças plásticas coloridas do jogo Lego possibilitam a criação de inúmeras
realidades, dependendo da imaginação de cada pessoa.
O brinquedo, originalmente
usado pelo público infantil, encontrou um novo propósito: capacitar líderes
para aprimorar a comunicação, resolver problemas complexos, fomentar a inovação
e o engajamento no mundo corporativo.
A metodologia faz parte do conceito de gamificação - o uso de elementos
e estratégias dos jogos no dia a dia - para dinamizar processos no ambiente de
trabalho. No caso do Lego, não há perdedores ou vencedores.
O foco é lidar com
situações corriqueiras de uma empresa.
A gamificação traz cenários reais por meio dos jogos.
Por exemplo, as
peças de Lego geram novas ideias e promovem o alinhamento dentro das empresas,
além de transformar reuniões e processos em algo mais lúdico e acessível.
Há mais sinais de que as transformações estão impactando o mais simples
do cotidiano.
Dois anos e meio depois do lançamento do ChatGPT chacoalhar a
indústria de tecnologia, o Vale do Silício parece querer incluir a inteligência
artificial generativa em todos os cantos da internet e de dispositivos
eletrônicos, do e-mail aos óculos de realidade virtual.
As mudanças não devem
demorar a chegar até mesmo para quem resiste a interagir com um robô de IA.
A Apple, que sinalizava cautela em dar esse passo, apresentou no mês
passado a integração da Siri, sua assistente virtual, com o ChatGPT.
O Google,
buscador mais popular da internet, liberou nos EUA seu sistema que gera
respostas por IA generativa em pesquisas.
A empresa também tem integrado robôs
às ferramentas de trabalho e ao e-mail.
O ESTADO DE SÃO PAULO