O ex-presidente da Funcef, Guilherme Lacerda, negou qualquer
relação com suposto sistema de propinas apontado por Joesley Batista, do grupo
JBS, em novas provas entregues às autoridades nos últimos dias. “Todas as
decisões tomadas por Lacerda enquanto esteve à frente da entidade (2003 - 2010)
foram tomadas com o devido rigor técnico visando, exclusivamente, o melhor para
a fundação”, diz o comunicado enviado à imprensa assinado por seu advogado,
Rafael Favetti. O comunicado diz também que a adesão da Funcef ao FIP
Florestal, que tem entre seus cotistas os fundos de pensão dos funcionários da
Caixa e da Petrobras, e a J&F, foi uma decisão colegiada da diretoria da
fundação, “igualmente técnica. Lacerda já havia deixado a presidência da
fundação quando a fusão das duas empresas (Florestal e Eldorado) foi
realizada”.
O documento informa ainda que o ex-presidente da Funcef não era
dirigente, diretor ou tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, e que ele está
tranquilo sobre o período em que esteve à frente da Funcef, em especial pelo
que fez em termos de compliance, gestão e transparência decisória e continua à
disposição para responder a todas as questões relacionadas ao seu período de
gestão. “Como prova de sua idoneidade, tem-se a extensa investigação conduzida
pela Polícia Federal no curso da Operação Greenfield, comandada pelo próprio
Ministério Público Federal, que concluiu não ter havido variação patrimonial
irregular do ex-dirigente”.
Investidor Institucional