O TST (Tribunal Superior do Trabalho) decidiu
nesta segunda-feira (12) que os funcionários dos Correios, que anunciaram greve
por tempo indeterminado, terão que começar a pagar parte da mensalidade do
plano de saúde da estatal.
A Fentect, que reúne os sindicatos da
categoria, classificou a decisão como “bastante questionável”, orientou as
entidades a manterem a greve até uma análise mais detalhada do julgamento e
chamou novas assembleias para a tarde desta terça-feira (13).
Conforme decidido pela maioria dos ministros,
a partir da publicação da decisão, que ocorrerá até esta terça-feira (13), esse
pagamento irá variar de acordo com a remuneração do funcionário.
Quem ganha R$ 2.500, por exemplo, pagará 2,5%
do plano de saúde, ou R$ 62,50 por mês. Os filhos e cônjuges desse funcionário
também pagarão percentuais sobre essa mensalidade de R$ 62,50, de 35% e 60%,
respectivamente.
Quanto maior o salário do funcionário, maior
será o percentual a ser pago do plano de saúde. Quem ganha acima de R$ 20.000,
por exemplo, pagará 4,4% da mensalidade.
No caso dos pais e mães dos funcionários, que
também são beneficiários, a decisão é de que poderão permanecer no plano até
julho de 2019, já que a data base de negociação dos funcionários dos Correios é
agosto do ano que vem.
Até lá, continuarão a pagar somente um
percentual da consulta, da mesma forma que ocorre hoje.
No caso dos pais e mães de funcionários que
estão em tratamento médico, poderão permanecer no plano até terem alta.
dinheirama