Shoppings do Brasil vão vender pela Amazon.
Parceria com o braço brasileiro da
bigtec busca ampliar vendas digitais, consideradas essenciais após a pandemia.
Com o processo inicial de reabertura
ainda restrito na maioria dos estados e municípios brasileiros, os shoppings
começam a adotar novas alternativas para garantir as vendas e atender
consumidores que querem manter o distanciamento social ou fazem parte do grupo
de risco.
Além da manutenção de drive-thru e delivery após o
período de quarentena, os shoppings Eldorado, em São Paulo, e Nova América, no
Rio de Janeiro, vão levar as lojas para a Amazon Brasil.
A partir de junho, por
meio de uma parceria, os empreendimentos terão uma página exclusiva no
marketplace.
A medida passa a valer nesta
segunda-feira (01), no mesmo dia em que começa a reabertura gradual do comércio nos estados de
São Paulo e Rio de Janeiro, com horário de funcionamento reduzido e fluxo
limitado de pessoas.
Nas lojas físicas, a expectativa é
que o fluxo médio de pessoas e as vendas tenham queda de até 50% em relação ao cenário pré-coronavírus.
Segundo o diretor de marketing da
Ancar Ivanhoe —administradora dos dois shoppings—, Diego Marcondes, a ação com
a Amazon faz parte de um pacote de medidas voltada para a digitalização das
vendas.
A empresa quer ter páginas para todos os shoppings do grupo na
plataforma da Amazon até o final do ano.
O
serviço, chamado de “Retire Aqui”, começará a ser instalado nos shoppings nesta
segunda e funcionará como um drive-thru, mas sem hora marcada.
O cliente entra
em contato com a loja, via site ou Whatsapp, e faz a compra.
Caso opte por retirar o produto nos armários disponíveis nas
áreas de acesso do shopping, basta usar o QR Code disponibilizado pela marca
para destrancar a gaveta e pegar a compra em até 72 horas.
Os armários estarão nos shoppings Nova América, Boulevard,
Botafogo Praia, Madureira, Nova Iguaçu e Rio Design Barra, no Rio de Janeiro.
Já em São Paulo, estarão nos shoppings Pátio Paulista, Eldorado, Itaquera,
Golden Square, Parque das Bandeiras e CenterVale.
FOLHA DE SÃO PAULO