O Chefe da Casa Civil, Ministro Eliseu Padilha, reforçou a
cobrança que tem feito aos parlamentares para que votem a reforma da
Previdência ainda este ano, ainda que a votação aconteça apenas na Câmara,
deixando o Senado para o início de 2018, e as medidas aprovadas fiquem apenas
dentro de uma versão desidratada. Providências mais profundas ficariam para
depois das eleições de 2018.
O Planalto sabe que não se encontra hoje nem perto dos 308
votos necessários à aprovação do primeiro projeto enviado pelo Governo ao
Congresso, assim, já aceita uma versão desidratada. A cobrança do Executivo tem
o propósito também de dividir as responsabilidades com o Parlamento, caso as contas
públicas entrem em colapso por falta da reforma da Previdência.
O Estado de S. Paulo