De acordo com os padrões da Organização
Internacional do Trabalho (OIT), o benefício da aposentadoria deve variar entre
40% e 60% do salário médio do país, considerando que a previdência social é
frequentemente a única fonte de renda das pessoas nessa fase da vida.
Nesse quesito, a Índia tem o maior benefício bruto
entre os 70 países analisados no estudo.
O valor da aposentadoria no país
corresponde a 83% da renda média per capita.
Na Europa, em países como a Itália
e Luxemburgo, o índice chega perto de 80%.
Entre os dez países com os sistemas mais generosos
também estão Catar e Vietnã, com benefícios que chegam a 75%.
No entanto, essas
proporções parecem menos impressionantes considerando que grande parte dos
países emergentes ou não desenvolvidos não conseguem promover de maneira
efetiva a distribuição dos benefícios para o público-alvo dessas políticas.
Na Índia, a taxa de cobertura do sistema
previdenciário só atinge 24% da população com 65 anos ou mais, no Catar o
número cai para apenas 18%, enquanto em boa parte dos países europeus,
inclusive os que se destacam na concessão de pensões que garantem não só a
sobrevivência, mas a manutenção do padrão de vida, a cobertura é de 100%.
O Brasil, por sua vez, tem um benefício de
aposentadoria que corresponde a cerca de 60% da renda média da população, com
uma cobertura de pouco mais de 80% dos idosos recebendo pensões
previdenciárias, e com cerca de 70% da população economicamente ativa (entre 15
e 64 anos) pagando a contribuição para ter uma aposentadoria no futuro.
VALOR ECONÔMICO