Geração poupança: você não é o único que tem medo de arriscar


Quem está na faixa dos 20 poucos anos tem perfil conservador na hora de investir, explicam os especialistas em finanças.

Você não é o único que sofre bulling quando diz que coloca o dinheiro na poupança. E, também, não é o único que continua com o dinheiro na popança mesmo assim. Para além da teimosia e da possível falta de informação sobre investimentos – já alguns de pouco risco e rendimento maior – existe componente aí que é geracional: os nascidos entre 1995 e 2010 tem perfil bastante conservador ao lidar com o dinheiro.

É a chamada geração Z, que já nasceu conectada à WEB e tem comportamento diferente com o dinheiro e com o trabalho. Mas os especialistas em finanças diriam que o conservadorismo nos investimentos é uma pena diante do cenário macroeconômico e de oportunidades inéditas de aplicações, inclusive em renda variável, com um pouco mais de risco. Isso de seus pais já não tiverem dito.

“O jovem brasileiro é menos afeito a muitas opções. Eu caracterizo o comportamento de consumo e investimento dessa geração como, notadamente, de renda fixa”, afirma Flávio Morais, gerente-executivo de Inovação e Projetos para Pessoas Físicas do Banco do Brasil. Na instituição, o investimento mais popular entre os clientes na faixa dos 16 aos 25 anos ainda é a velha poupança, acredite se quiser. Depois, vem produtos de renda fixa, como letras de crédito (basicamente LCA e LCI), depósito a vista, previdência privada.



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