O estudo “Janeiro Branco na Saúde
Suplementar – Panorama da saúde mental entre beneficiários de planos de saúde”,
baseado em dados de três pesquisas realizadas pelo Inquérito Telefônico para
Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas (Vigitel),
mostra que a maior prevalência da depressão ocorre entre as mulheres.
O
resultado da análise indica que houve aumento de casos entre 2020 e 2023, de
15,3% para 18,5%, respectivamente. Assim, uma a cada cinco beneficiárias de
planos de saúde apresentam a doença.
Nota-se também que o maior volume de casos está entre os jovens de 18 a 39
anos.
Durante o período analisado, subiu de 9,8% para 13% dos beneficiários
nessa faixa etária, resultando em elevação de 3,2 pontos percentuais.
No
público com 60 anos ou mais houve variação positiva de 2,4 pontos percentuais
(passou de 13,1% para 15,5%) e entre a faixa de 40 a 59 anos subiu um ponto
percentual no mesmo período, de 11,8% para 12,8%.
Estudo,
intitulado “Dados assistenciais da saúde
suplementar – edição especial saúde mental”, com dados do Mapa
Assistencial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o IESS apresenta
mais informações relevantes sobre o tema.
Para se ter uma ideia, entre 2019 e
2022, houve crescimento representativo (60,8%) no número de consultas e sessões
com psicólogos no País. No primeiro ano, foram 21,7 milhões e saltou para 34,9
milhões três anos depois.
Doutora em Saúde
Mental do Instituto Delete, da UFRJ, a médica Anna Lúcia King explica que os
relatos são cada vez mais de excesso no uso de celular e do computador. Nem
sempre é fácil perceber.
IESS