CHO
já tem o seu espaço nas organizações.
Pode
se estar criando um espaço para um profissional especializado em
felicidade no trabalho. É o CHO (Chief Happiness Officer), uma
espécie de facilitador da felicidade dentro da empresa.
Contar com um
especialista desse tema pode fazer a diferença em momentos de crise como agora,
quando a pandemia se torna um desafio para a cultura das corporações
e para o engajamento de seus funcionários.
Mas
quem é CHO?
Apesar
da nomenclatura, o CHO não é um cargo C-level, como CEO, CFO ou CTO.
Aliás, não
precisa nem haver um cargo de CHO.
É mais um papel que pode ser ocupado por
qualquer funcionário da companhia com especialização em felicidade corporativa.
“Pode ser um cargo ou papel que algumas pessoas assumem.
Vai ser alguém
responsável por medir, implantar e promover a felicidade no trabalho”, diz
Renata Rivetti, especialista em felicidade corporativa e fundadora da Reconnect
– Happiness At Work.
Embora
seja mais comum que o CHO seja alguém de Recursos Humanos, Renata afirma que
pode ser um colaborador de qualquer área.
“Pode ser qualquer líder, alguém que
tem influência sobre a gestão de equipes.”
O
que é felicidade no trabalho? Renata diz que isso não significa que é
preciso ter as pessoas sorrindo o tempo todo.
O conceito envolve outras
questões, como satisfação, engajamento, senso de pertencimento à empresa.
“A
gente precisa desmistificar que felicidade é ter pessoas sorrindo o tempo
inteiro. É lógico que sorrir é bom, mas não é a única coisa”, afirma Renata.
FOLHA DE SÃO PAULO