ELETROBRAS


TCU pede ajustes que podem elevar preço de capitalização da Eletrobras.

Determinações do órgão regulador devem ser cumpridas até a precificação.

Na reta final da privatização, a Eletrobras tem ajustes para fazer determinados pelo TCU (Tribunal de Contas de União). 

Segundo os ministros da corte, as recomendações devem estar concluídas até a precificação do papel, momento em que o valor da ação é fixado.

As determinações alteram critérios da modelagem utilizada para definir o preço e, na avaliação de quem acompanha o processo, tornam a companhia mais atraente, e podem elevar o valor da oferta.

Será preciso ajustar as premissas macroeconômicas para ajustá-las aos critério do Banco Central. Ou seja, atualizar indicadores como IPCA (índice oficial de inflação) e Selic, a taxa básica de juros.

A corte também pediu mudanças na curva de custos, incluindo atualização do custo de manutenção da energia eólica.

O relator do processo, ministro Aroldo Cedraz, determinou ao BNDES que faça ajuste nos critérios preço de longo prazo utilizados na projeção das receitas de geração. 

A seu ver, a Eletrobras privatizada terá grande poder de mercado e, por isso, não vai entrar em competição e vender sua energia pelo preço das fontes de menor custo.

O relator não sugere novo referencial de preço de longo prazo, apenas diz ao BNDES que faça a alteração.

No entanto, em seu voto, Cedraz destaca: "Ponto relevante digno de nota diz respeito às projeções de receitas operacionais da Eletrobras, sendo que minhas ponderações estarão concentradas nas projeções das receitas de geração."



FOLHA DE SÃO PAULO
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