LONGEVIDADE 2


A expectativa de vida ao nascer dos brasileiros cresceu em 3,1 anos na última década, passando de 73,2 anos, em 2009, para 76,3 anos em 2018.

Um homem de 50 anos tinha um esperança de sobrevida de 36,8 anos em 2018, por exemplo. Dez anos antes, essa expectativa era de 34 anos. 

Uma mulher de 80 anos tinha uma expectativa de sobrevida de mais 10,4 anos, de acordo com a nova tábua de mortalidade. Esse dado era de dez anos em 2009. 

Segundo o demógrafo José Eustáquio Diniz Alves, os indicadores de longevidade mostram, combinados com dados de fecundidade, que o país segue em sua marcha de envelhecimento. 

Nos cálculos dele, o Brasil vai virar um país idoso em 2029, quando a proporção de pessoas com 60 anos ou mais de idade vai superar o número de pessoas menores de 15 anos de idade.

Essa maior longevidade média tem efeitos de curto prazo.

 A aumento da expectativa de vida de 2017 para 2018 traz repercussões nos cálculos das aposentadorias de brasileiros, via o fator previdenciário.  

Segundo cálculos da Conde Consultoria Atuarial, o trabalhador que se aposentar pelo INSS a partir de domingo precisará trabalhar cerca de dois meses a mais, em média, para receber o mesmo valor de benefício que teria direito na vigência da tabela antiga. 

Sem esse período a mais de contribuição, o trabalhador vai se aposentaria com um benefício 0,64% menor.

 O aumento foi maior entre os homens, cuja expectativa de vida cresceu três meses e uma semana, para 72,8 anos. 

Entre as mulheres, o aumento foi de exatos três meses. Elas, no entanto, têm expectativa sete anos mais alta ao nascer, de 79,9 anos.



O GLOBO
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