INFLAÇÃO


Mais pobres sofreram alta da inflação duas vez maior do que a dos mais ricos, mostrou Ipea.

Nos últimos 12 meses, a contar de agosto, a variação de preços para famílias mais pobres cresceu duas vezes em relação às mais ricas. 

Pelo menos é o que mostrou o Indicador de Inflação por Faixa de Renda para o mês de agosto, divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Especificamente em agosto, para parcela menos favorecida – cuja renda mensal é inferior a R$ 1.650 – houve alta de 0,38% para a inflação. 

Já a fatia mais rica, com faturamento superior a R$ 16,5 mil, sentiu deflação de 0,10%.

De acordo com o Ipea, as famílias mais pobres sofreram mais pressão inflacionária por causa da categoria Alimentos e Bebidas, especialmente pela valorização do feijão (35,9%), leite (23%), arroz (19,2%) e ovos (7,1%).

O peso dos alimentos é maior para essas famílias, correspondendo a 0,20 pontos percentuais. 

Por outro lado, ele corresponde a apenas 0,05 p.p. da inflação das famílias mais ricas.



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