Dólar fecha abaixo de R$ 5 pela primeira vez desde março
Ibovespa: +0,89%
(94.637 pontos)
Dólar: -2,66% (R$ 4,99)
Resumo:
- Dados
de emprego nos Estados Unidos impulsionam Bolsa e ajudam dólar a fechar a
R$ 4,99;
- Brasil
registra 1.473 mortes por coronavírus em 24 horas, quebra novo recorde e
se torna o 3º país do mundo com mais óbitos;
- Bolsonaro
confirma prorrogação do Auxílio Emergencial por dois meses;
- Caixa
libera saques e transferências da 2ª parcela do Auxílio Emergencial para
nascidos em junho.
Você
lembra quando foi o última dia que o dólar esteve abaixo de R$ 5? Esta
sexta-feira (5) foi a primeira vez desde março.
O motivo é o mesmo que ajudou a
Bolsa a disparar para a alta no pregão de hoje: os dados de criação de emprego
nos Estados Unidos divulgados hoje pelo Departamento do Trabalho do país.
O
indicador ficou em 13,3% em maio, contra 14,7% em abril, mês cujo desemprego
alcançou o maior patamar pós-Segunda Guerra Mundial.
O número do mês de maio
ficou bem abaixo dos 20% esperados e, de acordo com o relatório, os EUA já
recuperaram 2,5 milhões de postos de trabalho no período.
“Essa
melhora no mercado de trabalho reflete uma retomada limitada da atividade
econômica, que havia sido freada em março e abril devido à pandemia do
coronavírus e aos esforços para contê-la”, disse o Departamento em nota.
Com
isso, a Bolsa fecha em alta pelo o 5º dia consecutivo – uma semana positiva,
com acumulado de 8,43%, reduzindo o saldo negativo no ano para -18,05%. Já o
dólar encerrou a semana acumulando queda de 6,44%, apesar de ainda ter alta
acumulada de 24,52% em 2020.
Para
além das paredes da B3, o Brasil quebrou um novo recorde de mortes por
coronavírus em 24 horas – 1.473, contra os 1.349 óbitos registrados na última
terça-feira (3).
Com a adição, o País superou a Itália – que se tornou símbolo
da tragédia da pandemia – e passou a ocupar o terceiro lugar entre as nações
com mais mortes pela doença, atrás apenas de Estados Unidos, com 107 mil
vítimas, e o Reino Unido, com quase 40 mil.
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