MERCADO FINANCEIRO


Ibovespa se recupera e fecha com alta de 1,09% após Guedes acalmar o mercado. 

Ibovespa: +1,09% (94.603 pontos)
Dólar: -0,37% (R$ 5,61)

Resumo:

  • Desemprego atinge 13,1 milhões de brasileiros e taxa é a maior desde 2012;
  • Por outro lado, Caged diz que vagas formais chegaram a 249.388 em agosto;
  • Aplicação da vacina contra a covid-19 está prevista para começar em dezembro, diz Doria;
  • Número de endividados cai pela primeira vez desde maio, diz CNC;
  • Receita Federal libera pagamento do quinto e último lote de restituição do Imposto de Renda 2020 nesta quarta.

Após dois dias de perdas e ânimos exaltados, a bolsa brasileira começou a quarta-feira (30) com fôlego após o governo brasileiro dar dois passos atrás e recuar na decisão de utilizar os precatórios e verbas do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) para financiar o Renda Cidadã.

As notícias internacionais também influenciaram o desempenho do Ibovespa. 

O secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, sublinhou de forma positiva as negociações com o Congresso para ampliar os gastos contra a crise.

Na segunda-feira (28), a maioria democrata na Câmara dos Deputados apresentou nova proposta de US$ 2,2 trilhões para estimular economia dos Estados Unidos, na tentativa de reiniciar as negociações paradas com a Casa Branca.

A aprovação do pacote pode agilizar a recuperação dos Estados Unidos pode acelerar e refletir na economia brasileira, apesar dos juros baixos e os problemas que o Brasil enfrenta para controlar seu endividamento – de 75% do PIB em 2019.

No terceiro pregão da semana, o Ibovespa subiu 1,09%, fechando o dia em 94.603,38 pontos. 

Na semana, as perdas acumuladas são de 2,47% e no mês de setembro são 4,80%.

No câmbio, as contas públicas preocupam os investidores.

 Eles, por sua vez, buscam lucros recentes e aplicam o dinheiro em outros mercado afora e esse comportamento acaba pressionando o dólar a subir, afinal a moeda americana é necessária para adentrar mercado estrangeiros.

Nesta quarta, o dólar comercial teve queda de 0,37% e ainda assim encerrou o mês com alta acumulada de 2,50%, aos R$ 5,6181.



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