MERCADO FINANCEIRO


Incertezas sobre coronavírus e política abalam Bolsa nesta segunda-feira (8)*.

📊 Ibovespa: -3,98% (110.611 pontos)

💵  Dólar: +1,67% (R$ 5,77)

Esta segunda-feira (8) não foi dos melhores dias para a Bolsa brasileira. 

Desde o começo do dia, a situação já andava borocochô com a escalada na pandemia. 

Isso inclui o 9º recorde seguido na média de mortes por coronavírus, falta de leitos hospitalares para dar conta de todos os doentes, risco de novas mutações correndo solto em nossas terras e restrições se fazendo necessárias.

Apesar disso, houve uma reação negativa ainda mais intensa com a anulação das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou todas as condenações do ex-presidente pela 13ª Vara Federal de Curitiba – relacionadas às investigações da Operação Lava Jato –, que não teria competência para julgar os casos.

A decisão – de 46 páginas – não aborda a suspeição do ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro, mas, sim, aponta que ele não seria o “juiz natural” dos casos. Agora, os processos serão analisados pela Justiça Federal do Distrito Federal.


Por que a Bolsa reagiu assim?

Diversos analistas apontam que o culpado foi o “fator surpesa”. Com a decisão de Fachin, Lula recupera seus direitos políticos e, em tese, estaria de volta ao páreo para 2022. 

A preocupação do deus Mercado é que isso possa prejudicar a tão sonhada agenda de reformas – que, vale lembrar, anda meio parada. 

Também entraria em jogo uma falta de segurança jurídica.

Em entrevista ao Valor Investe, o chefe de análise da Inversa, Flávio Conde, acredita que a reação foi exagerada. 

"O mercado está perdendo o foco, o foco não é em hipótese nenhuma quem vai ser candidato em 2022, e muito menos quem vai ganhar. 

Temos um problemão pela frente com a pandemia, as mortes, a economia parando."



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