RESUMO DO DIA


 No dia em que o país ultrapassa 261 mil mortos por Covid, governadores dizem estar 'no limite' e pedem ao presidente Jair Bolsonaro esforço por mais vacinas. 

Em Goiás, o presidente critica medidas de restrição e diz: 'Chega de mimimi. Vão ficar chorando até quando?'. 

E o Senado aprova, em 2º turno, a PEC Emergencial, que abre caminho para o auxílio emergencial; texto agora vai à Câmara.

Diante do agravamento da pandemia no Brasil, governadores de 14 estados pediram, em carta enviada ao presidente Jair Bolsonaro, que o governo federal adote medidas e procure organismos internacionais a fim de adquirir mais doses de vacinas. 

Os gestores alegam que estão no ‘limite’. Nas últimas 24 horas, o país registrou 1.786 mortes pela Covid-19, chegando ao total de 261.188 óbitos. 

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Durante evento em São Simão (GO), o presidente usou os termos ‘mimimi’ e ‘frescura’ ao falar sobre as medidas restritivas: ‘Temos que enfrentar os nossos problemas. 

Chega de frescura, de mimimi. Vão ficar chorando até quando?’. Horas antes, Bolsonaro esteve em Uberlândia (MG), onde fez críticas a quem pede imunizantes: 

‘Tem idiota que a gente vê nas redes sociais, na imprensa, [dizendo] 'vai comprar vacina'. Só se for na casa da tua mãe. Não tem [vacina] para vender no mundo’. 

  • Proposta emergencial

O Senado aprovou em 2º turno a proposta de emenda à Constituição (PEC) conhecida como PEC Emergencial. 

O texto, que estabelece protocolos de contenção de despesas públicas e mecanismos em caso de descumprimento do teto de gastos, viabiliza o auxílio emergencial. 

Agora, a proposta segue para análise dos deputados. Segundo o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a votação do texto pode ser concluída na próxima quarta (10) se houver acordo entre os parlamentares. 



G1
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