As parcerias entre assessores
financeiros e corretores de seguros.
O objetivo é que as plataformas digitais sejam um centro de geração de
negócios para famílias e empresas
A perspectiva da retomada do crescimento do Brasil tem agitado
os corretores de seguros. Afinal, economia forte é sinônimo de vendas.
Boa
parte dos brasileiros deverá limpar o nome com o programa Desenrola, lançado
pelo governo Lula com o objetivo de positivar até 70 milhões de brasileiros, o
que representa algo como 40% da população adulta do país.
Isso já credencia
milhões de pessoas para o emprego, para crédito, para consumo, para
investimentos.
Quem pega um empréstimo, leva
junto um seguro de que a dívida será paga mesmo diante de imprevistos como
desemprego, acidentes, invalidez ou morte.
Quem compra um carro, sai da loja
com o bem protegido por uma apólice de seguro.
O mesmo acontece com a bicicleta,
com o celular, com equipamentos eletrônicos ou eletrodomésticos. Para não
faltar produtos na prateleira com o provável aumento do consumo, o empresário
tira da gaveta projetos de expansão da fábrica.
Quem financia um projeto de
construção de energia limpa exige um seguro de garantia de que a obra será
concluída e outro seguro para garantir que os equipamentos serão entregues e
instalados, mitigando riscos desde a produção até o transporte.
Com a fábrica
em produção, faz o seguro para proteger o patrimônio de acidentes como
incêndios, raios, explosões, fraudes, entre outros.
Esse esperado ciclo virtuoso
tem gerado uma corrida maluca pelos clientes. Além dos 120 mil corretores de
seguros cadastrados na Susep (Superintendência de Seguros Privados), agora os
assessores de investimento, antes chamados de agentes autônomos, incluíram
seguros na oferta para os investidores de bancos e corretoras.
O número desses
profissionais registrados na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) passou de 11
mil em 2019 para 24 mil em 2023.
SONHO SEGURO