JUROS


Nos últimos 10 anos, apenas um ativo rendeu mais que IPCA+6% ao ano.

Tentando prever o retorno no curto prazo de ativos financeiros, investidores perdem oportunidades na renda fixa.

Na maioria das vezes, investidores perdem um tempo enorme tentando adivinhar qual ativo vai apresentar o melhor desempenho no próximo mês. 

Vasculham os mercados, as diversas ações, BDRs, ETFs e ativos exóticos. No fim, descobrem que a tarefa de prever qual o retorno no curto prazo de qualquer ativo é algo extremamente difícil.

Quando olhamos para o passado e vemos o que ocorreu, temos uma explicação clara do que aconteceu. Isto nos dá a falsa sensação de que prever é algo simples.

Se já não é fácil prever o retorno de qualquer ativo, tentar fazer isso no curto prazo é uma tarefa ainda mais árdua.

No entanto, vou me atrever a fazer uma previsão aqui hoje. Mas, ela não será para o curto prazo e sim para o longo prazo. 

Quando falo de longo prazo, me refiro a um período superior a cinco anos.

Por exemplo, o CDI rendeu 122,8% na última década (=(1+8,3%)^10-1).

Perceba que apenas um ativo rendeu mais que IPCA + 6% ao ano. O índice de ações de tecnologia Nasdaq se valorizou o equivalente a IPCA + 9,7% ao ano na última década.

Atualmente, o investidor tem a possibilidade de investir em CDBs, com garantia do FGC, rendendo mais que IPCA + 6% ao ano. 

Também há títulos de crédito privado, isentos de IR de empresas de excelente qualidade com retornos anuais equivalentes superiores a este rendimento.



FOLHA DE SÃO PAULO
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