Por
determinação do juiz federal Sérgio Moro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva foi alvo na tarde desta quinta-feira de um novo bloqueio de bens, desta
vez de R$ 9 milhões em saldos de contas de previdência privada.
A medida
é uma decorrência dos efeitos da condenação do ex-presidente na semana passada
a nove anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem
de dinheiro envolvendo um tríplex no Guarujá (SP).
O
bloqueio atinge dois planos de previdência feitos pelo ex-presidente na
BrasilPrev, um empresarial, vinculado à LILS Palestras e Eventos Ltda no valor
de cerca de R$ 7,2 milhões, e outro individual, com saldo de R$ 1,8 milhão.
Na
véspera, a Justiça Federal já havia obtido o congelamento de R$ 606 mil de
contas bancárias de Lula, bem como imóveis e carros.
Essas
restrições atendem à solicitação do Ministério Público Federal e tem por
objetivo garantir um eventual ressarcimento público do produto do crime ao
final do processo a que Lula responde.
No
comunicado à Justiça Federal, a entidade de previdência complementar informa
que o plano de previdência empresarial do ex-presidente --no qual houve o maior
repasse-- contou com um único aporte de recursos, realizado em 6 de junho de
2014.
Terra Notícias