FAPES E SERPROS na mira da PREVIC


A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) anda intrigada com o valor médio dos benefícios pagos pela Fapes: mais de R$ 40 mil por mês. A preocupação faz sentido. O valor é oito vezes maior do que a média registrada no sistema, de R$ 5.137.

Vicente Nunes também assina texto onde aparece que, segundo o diretor de Fiscalização e Monitoramento do órgão, Sergio Djundi Taniguchi, 25 fundações encontram-se hoje sob supervisão permanente. Juntas, representam quase 80% do patrimônio do sistema fechado de previdência complementar, de mais de R$ 800 bilhões. 
 

Por meio desse monitoramento, registra Nunes, a Previc coloca dois fiscais em cada fundo, que passam a acompanhar todas as operações da entidade. Nenhum investimento é realizado sem que tenha sido submetido ao crivo deles. Foi assim que os fiscais conseguiram abortar um prejuízo de R$ 200 milhões do Serpros, que estava repetindo todas as operações que levaram o Postalis a acumular prejuízos superiores a R$ 6 bilhões.

Quando chegaram ao Serpros, os fiscais da Previc se dedicaram durante mais de um ano a um processo de saneamento na entidade. Poucos meses depois de ser devolvido aos gestores, porém, o Serpros sofreu nova intervenção. A Previc constatou que todos os malfeitos haviam voltado com força. Ao retomarem a gestão do fundo, os fiscais brecaram um investimento milionário no antigo Porcão, que quebrou e foi um dos piores negócios feitos pelo Postalis. Mesmo com todo o trabalho da Previc, o Serpros acumulará prejuízos de R$ 500 milhões



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