Complemento
a reforma previdenciária paulistana vai a nova votação na terça-feira
A reforma da Previdência encaminhada à Câmara Municipal de
São Paulo foi aprovada em primeira votação na última quinta-feira por 37
dos 55 vereadores, o mínimo necessário para um projeto que altera a lei
orgânica do município.
Para ser sancionada, a reforma precisa passar por uma nova votação
no plenário municipal, que deve ocorrer na próxima hoje, 19.
A aprovação provocou protestos por parte dos servidores do
município e alguns setores do funcionalismo público.
O Sindicato dos Servidores
Municipais de São Paulo (Sindsep) deve reunir lideranças de outras entidades
para deliberar o início de uma paralisação geral a partir de terça-feira..
“O déficit atuarial que nós temos da previdência na Prefeitura de
São Paulo é de R$ 171 bilhões. Com esse projeto que eu enviei à Câmara, se
aprovado em segunda votação, o déficit será reduzido em 111 bilhões.
Ainda
ficamos com 60 bilhões de déficit, o que mostra o tamanho do problema
financeiro causado”, explicou o prefeito. “Se não fosse muito necessária, eu
não teria enviado à Câmara”, confessou Nunes.
Segundo ele, a proposta não traz
nenhuma medida nova além das já previstas no âmbito estadual e federal. “Não
existe nada de novo além daquilo que já acontece no âmbito do governo federal e
estadual.
Em uma segunda fonte de informações, lê-se que o relator da
reforma da previdência na Câmara Municipal, o vereador Rubinho Nunes
(PSL) afirma que o fim da isenção da alíquota no salário dos servidores que
recebem até R$ 6,4 mil corrigirá uma falha no sistema de aposentadoria do
funcionalismo público.
"A população não pode pagar pelos privilégios dos
servidores", resumiu o parlamentar.
VALOR ECONÔMICO