Trump diagnosticado com Covid-19 preocupa investidores e derruba
Ibovespa, que fecha com queda de 1,53%.
Ibovespa: -1,53% (94.016 pontos)
Dólar: +0,25% (R$ 5,66 )
Resumo:
- Ibovespa
sente impacto após Donald Trump confirmar Covid-19;
- Indústria
cresce pelo 4ª mês consecutivo;
- Bancos
começam cadastro da chave Pix na próxima segunda
Bastou
Donald Trump, presidente da maior economia do mundo, utilizar o Twitter para
comunicar que testou positivo para Covid-19 que os investidores acenderam uma luz
amarela de preocupação.
O
diagnóstico deve afastar o candidato republicano da disputa eleitoral por pelo
menos 14 dias, período recomendado pelos médicos para se recuperar e evitar a
transmissão do vírus.
Diante da impossibilidade de participar dos debates e
demais atividades eleitorais, surge o temor de que Trump fará de tudo para não
perder as eleições para seu adversário democrata, Joe Biden – incluindo
reforçar a ideia de fraude eleitoral para explicar uma eventual derrota.
Com
a tensão no cenário externo, o Ibovespa encerrou o pregão desta sexta (2) em
queda de 1,53%, aos 94.016 pontos. O acumulado da semana resultou em perdas de
2,97%.
No
Brasil, o burburinho sobre as supostas críticas feitas por Rogerio Marinho,
ministro do Desenvolvimento, a Paulo Guedes, ao ministro da Economia, tiveram
impacto no mercado.
Entre os investidores circula a informação que Marinho
teria feito em evento fechado, fora da agenda oficial, com participantes do
mercado.
Marinho
teria dito que a ideia do calote em precatórios para financiar o Renda Cidadã
teria, sim, partido de Guedes. Ele teria dito ainda que o ministro da Economia,
agora, não encontra solução para o impasse e que “da melhor ou pior forma”, o
programa social sairá do papel.
O
dólar registrou alta de 0,25% nesta sexta. Acumulou ganhos de 2,02% na semana e
fechou aos R$ 5,6688.
O
real, por outro lado, é a pior moeda global de 2020, conforme concluíram
analistas de câmbio do Top 5 da Focus.
As incertezas em relação às finanças
públicas no Brasil impedem que a moeda brasileira se beneficie do
enfraquecimento global do dólar nos últimos três meses.
O
real ficou entre as oito das 33 divisas de câmbio mais negociadas do mundo que
perderam a chance de aproveitar a fragilidade da moeda norte-americana, entre
julho e setembro – neste trimestre o dólar fechou com valorização de 3,28% no
Brasil.
No ano, registra alta de 40,11% em relação à moeda brasileira.
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