Novo modelo de
concessão promete dispensar o segurado de ir ao posto; dados têm que estar em
dia.
Os segurados que pedem a aposentadoria por
idade no INSS não precisam mais marcar o atendimento em uma
agência da Previdência. A concessão automática começou em 21 de maio deste ano,
mas, na prática, não quer dizer que os segurados estejam recebendo o benefício
mais rapidamente.
Um maneira de aumentar
as chances de uma concessão realmente automática é dar atenção ao Cnis
(Cadastro Nacional de Informações Sociais), principal documento dos segurados
na Previdência. Se ele não tiver todas as contribuições necessárias, a concessão
trava.
Para ter a
aposentadoria por idade, a maioria dos segurados precisa ter 15 anos de
contribuição. Além disso, é necessário que atinjam as idades de 60 (mulheres) e
65 anos (homens).
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A falta de tempo
de contribuição é um dos principais motivos que levam o INSS a barrar a
concessão do benefício. Isso ocorre porque, em geral, o segurado julga ter o
tempo total registrado no Cnis, mas pode ser que algum patrão não tenha
informado corretamente os dados ao INSS.
Outros erros mais
simples, como um sobrenome trocado ou a data de admissão diferente da carteira
de trabalho, também podem levar o sistema de análise de direito a não
reconhecer o período. Essas falhas exigirão do segurado a iniciativa de pedir a
correção do cadastro.
No caso dos
autônomos, que fazem os próprios recolhimentos à Previdência, usar o código
errado no carnê também interfere nos dados registrados no Cnis e poderão
atrasar o reconhecimento da aposentadoria.
FOLHA DE SÃO PAULO