Com CNPJ próprio para plano médico,
adesões estão abertas.
A Real Grandeza, fundo de pensão de
Furnas e Eletronuclear, conseguiu aprovar um CNPJ próprio para seu plano de
saúde, habilitando-o a receber adesões de outras empresas pertencentes à mesma
cadeia produtiva das suas patrocinadoras, abrangendo os setores elétrico e
nuclear.
Além disso, como a fundação espera receber em breve novos
instituidores para um plano família que lançou recentemente e aguarda apenas a
aprovação da Previc para começar a funcionar, também esses instituidores
poderão aderir ao plano saúde.
‘É uma sinergia que estamos construindo, de
previdência e Saúde”, afirma o presidente da fundação, Sérgio Wilson Ferraz
Fontes.
Segundo ele, o plano de saúde da Real
Grandeza tem hoje 40 mil vidas, embora nos registros da Agência Nacional de
Saúde Suplementar (ANS) constem 52 mil vidas.
Segundo Fontes, isso explica-se
porque os registros da ANS contabilizam planos e não indivíduos, e alguns
associados da Real Grandeza Saúde mantêm dois planos, sendo um básico que cobre
90% das despesas médicas/hospitalares e um segundo no qual pagam uma espécie de
franquia para cobrir os 10% restantes.
Ele espera que esse número, de 40 mil
vidas, possa dobrar em alguns anos com a possibilidade de adesão de novas
empresas trazida pelo CNPJ próprio.
Ainda de acordo com Fontes, um estudo
feito pela Real Grandeza para embasar o projeto de busca do CNPJ próprio
mostrou que o mercado de saúde já era, mesmo antes da pandemia, mais demandado
que o de previdência.
“Se esse mercado já era superior ao da previdência antes
da pandemia, imagine agora”, pondera Fontes.
“As pessoas colocam a saúde no
topo das preocupações, é um mercado muito mais dinâmico”.
De acordo com o
executivo, entre as empresas da cadeia produtiva do setor elétrico aptas a
aderir ao plano de saúde da Real Grandeza incluem-se as de geração,
distribuição e transmissão elétrica.
Na cadeia do setor nuclear, além das
geradoras incluem-se também empresas com atividades paralelas, como a que faz o
submarino nuclear brasileiro, a que faz o combustível, a que fornece os materiais
etc.
“Não é uma cadeia produtiva pequena não”, diz Fontes. “Mas a coisa vai
ficar mais interessante quando aprovarmos nosso plano família e passarmos a
receber novos instituidores, que também poderão aderir ao autogestão de saúde”.
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