Um fato é
claro: se não alterarmos o roteiro, não teremos combustível para chegar ao
destino. Intermináveis discussões sem considerar essa restrição não parecem
fazer muito sentido. É uma questão técnica, e não ideológica. Como bem adverte
o ex-ministro Delfim Netto: “Não se trata de tirar direitos adquiridos, mesmo
porque eles não serão reconhecidos no caos que nos espera se nada for feito!”.
Desde o início da década passada já sabemos que as contas do sistema
previdenciário são insustentáveis.
Não só porque a equação foi mal dimensionada, mas
também porque os brasileiros vivem cada vez mais e o nosso bônus demográfico
vai entrando na reta final, com término previsto para 2030.
O Estado de S. Paulo