A
estimativa do governo é que a PEC abra um espaço no Orçamento de 2022 de
R$ 91,6 bilhões, dos quais
- R$ 44,6 bilhões
decorrentes do limite a ser estipulado para o pagamento das dívidas
judiciais do governo federal (precatórios);
- R$ 47 bilhões gerados pela mudança
no fator de correção do teto de gastos, incluída na mesma PEC.
Segundo
o Ministério da Economia, o dinheiro será usado para:
- Auxílio Brasil,
que deve tomar cerca de R$ 50 bilhões dessa folga orçamentária;
- ajuste dos
benefícios vinculados ao salário-mínimo;
- elevação de
outras despesas obrigatórias;
- despesas de
vacinação contra a Covid;
- vinculações do teto aos demais
poderes e subtetos.
Na
avaliação de técnicos do Congresso e de deputados da oposição, o espaço aberto
pela PEC também pode englobar recursos para parlamentares no próximo ano, como
o pagamento de emendas de relator, criticadas pela falta de transparência e de
paridade entre os congressistas, e para o fundo eleitoral.
Até
agora, porém, esses recursos estão suspensos por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que formou maioria nesta terça-feira (9) para
interromper o chamado “orçamento secreto” no Congresso.
A
divisão exata dos recursos liberados pela proposta no teto de gastos só será
definida na votação do Orçamento de 2022.
G1