OCDE


Acordo sobre impostos do G7 é ponto de partida para reforma mundial.

Agora é preciso buscar acordo no G20 e entre os 139 países envolvidos nas negociações da OCDE.

acordo sobre impostos a que chegaram os países de economia mais avançada neste final de semana é a primeira prova substantiva de uma retomada da cooperação internacional desde que o presidente Joe Biden levou os Estados Unidos de volta à mesa de negociações. 

Mas o caminho a percorrer antes que ele possa ser implementado continua a ser muito longo.

“É um ponto de partida”, disse o ministro das Finanças francês Bruno Le Maire, prometendo que “nos próximos meses, vamos batalhar para garantir que a alíquota mínima de imposto empresarial seja a mais alta possível”.

acordo tem por objetivo fechar lacunas que multinacionais vêm explorando a fim de reduzir seus pagamentos de impostos, e garantir que elas paguem mais impostos aos países em que operam.

Os ministros do G7 apoiaram uma alíquota mínima mundial de pelo menos 15% de imposto e também concordaram em que os países teriam direito de tributar certa proporção dos lucros das maiores e mais lucrativas multinacionais nos locais onde eles são gerados. 

No entanto, deixaram muita coisa a decidir nas negociações mundiais mais amplas, que estão sendo conduzidas entre 139 países na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), em Paris.

O primeiro obstáculo que o acordo do G7 enfrenta é conquistar o apoio do Grupo dos 20 (G20), que se reunirá em Veneza este mês.

Embora a OCDE estime que as propostas possam gerar de US$ 50 bilhões (R$ 253,3 bilhões) a US$ 80 bilhões      (R$ 405,2 bilhões) ao ano em arrecadação adicional, o valor obtido na prática variará muito a depender dos detalhes técnicos do acordo mundial que vier a ser obtido.



FOLHA DE SÃO PAULO
Tel: 11 5044-4774/11 5531-2118 | suporte@suporteconsult.com.br