Imposto
às pressas pela pandemia de covid-19, o home office veio para ficar nos bancos
brasileiros.
Há 230 mil funcionários de instituições financeiras trabalhando de
casa desde a segunda metade de março, e para uma parcela desse contingente essa
será a nova realidade.
Os
planos ainda estão sendo finalizados, mas já existe a percepção de que, em
muitos casos, a jornada remota não é apenas mais econômica como tem sido muito
mais produtiva.
No entendimento do presidente do
TRT-RJ, José Fonseca Martins Júnior, o direito do trabalho vai mudar bastante
no pós-pandemia e haverá mais “home office”, informalidade e a empresa não
precisará pagar benefícios como vale-alimentação e vale-transporte.
Em
outro texto, o mesmo jornal registra que grandes bancas de advocacia entendem
que ainda é cedo para retomar as atividades presenciais, apesar de o governo de
São Paulo ter permitido a reabertura de escritórios - 4 horas por dia e com
limitação de 20% da capacidade.
Algumas projetam a volta para julho, só
para os funcionários que quiserem, outras não têm ainda nem data prevista.
Há
certeza, no entanto, de que as coisas vão mudar.
A pandemia deve deixar o home
office de legado. Os escritórios maiores projetam um modelo híbrido, em que o
funcionário poderá optar por um ou dois dias por semana de trabalho em casa.
VALOR ECONÔMICO