MERCADO DE TRABALHO 2


ESTUDO APONTA RACISMO EM SELEÇÃO PARA EMPREGO.

Em um estudo feito a partir do envio de currículos fictícios para 12.783 vagas de trabalho na AlemanhaHolanda e Espanha, países onde a foto costuma ser incluída na candidatura, pesquisadores identificaram que a cor da pele pode interferir nas chances de quem concorre a uma vaga de emprego.

Entenda: o estudo de 2016 a 2018 considerou os retornos recebidos na primeira fase de uma seleção, quando o recrutador, após análise do perfil do candidato, demonstra ou não interesse em levá-lo para a etapa sucessiva.

  • Para identificar o viés racial nos recrutadores, as comparações foram feitas entre candidatos de perfis idênticos em gênero, tipo de vaga pretendida e região de origem.

Em números: na Alemanha e na Holanda, todos os fenótipos "visíveis" foram penalizados, especialmente o asiático/indígena e o negro, com probabilidades médias de resposta positiva de 44%, em comparação aos 55% para candidatos idênticos brancos.

  • Na Espanha, onde a taxa de aprovação para a próxima fase foi menor por causa do alto nível de desemprego no país na época, há também uma discrepância: um candidato negro tem probabilidade de resposta positiva de 18%, enquanto para um branco é de 22%.
Esse resultado é divulgado em meio a uma diversidade cada vez maior da população europeia, como consequência de fluxos migratórios

FOLHA DE SÃO PAULO
Tel: 11 5044-4774/11 5531-2118 | suporte@suporteconsult.com.br